SP - 18 mil toneladas de bitucas e miudezas mês

Microlixo soma 18 mil toneladas de bitucas e miudezas por mês em SP

Prefeitura de São Paulo gasta mais de R$ 60 milhões mensais com varrição.
Pequenos itens jogados na rua também causam entupimentos de bueiros.

 

 

Aparentemente inofensivo, microlixo como papel de bala e bitucas de cigarro somam 18 mil toneladas por mês na capital

paulista. Recolher essa sujeira contribuiu para um gasto de mais de R$ 60 milhões mensais com varrição na cidade.

Parece insignificante, mas um papelzinho na rua faz diferença. Mas ele vira uma quantidade enorme de lixo junto com

o chiclete, a tampa de garrafa, a ponta de cigarro e a embalagem de picolé.

 

A prefeitura recolhe diariamente 55 toneladas de lixo dos bueiros de toda a cidade. A equipe do SPTV acompanhou a

limpeza de bocas de lobo em Santo Amaro, na Zona Sul. São mais de 11 mil na área da subprefeitura.

Antes de parar nos bueiros, o lixo está espalhado e muitas vezes passa despercebido. “Essa é a questão do microlixo.

A gente está acostumado com um padrão de sujeira grande e acha que não tem nada. Mas a gente parou e contou: só

em uma emenda de dois tipos de calçada tem 47 bitucas. E lixo chama lixo. Essas 47 tendem a chamar outras 47”, diz

Erich Burger, consultor ambiental.

 

Burger é dono de uma empresa que ensina a reciclagem de lixo e acompanhou a reportagem por ruas da Vila Mariana.

Trabalho sem fim para o varredor Félix Amaral. No fim do dia, ele enche até três sacos de 100 litros. “Aqui a varrição é

feita duas vezes ao dia. Limpo e mais ou menos três horas depois está sujo de novo. Tem vezes que você está

recolhendo e eles estão jogando mais coisas”, diz o varredor.

Não tem lixeira você coloca o lixo no bolso, põe na sua bolsa. Nada é lixo até sair da mão do consumidor"
Erich Burger, consultor ambiental
 

A Avenida Paulista é outro lugar onde a praga são as bitucas. Agora que o cigarro é proibido em vários lugares, espaços

abertos como o vão livre do Masp viraram fumódromos.  Mas nem só de bituca é feita a sujeira da região. Tem também

de tampinha de garrafa a talher de plástico. Coisas pequenas que deixam a cidade mais feia. E só estão ali porque alguém

não parou pra pensar que poderia carregar mais um pouquinho.



“Eu acho que é a nossa cultura de repassar o problema para o próximo. Realmente não tem lixeira e por isso eu faço o

exercício de falta de cidadania e jogo o lixo no chão? Não. Não tem lixeira você coloca o lixo no bolso, põe na sua bolsa.

Nada é lixo até sair da mão do consumidor”, diz Erich.

 

Você alguma vez já ouviu falar sobre “micro lixo”?


Sabe do que se trata? Já parou para pensar o quanto suas atitudes, muitas vezes automáticas e aparentemente inofensivas,

podem contribuir, e muito!, para a destruição e contaminação do meio-ambiente?


Bem, “micro lixo” é exatamente o que o nome diz: é um lixo pequeno, muito pequeno, mas que dificilmente é encontrado

sozinho, pois “ele“ sempre tem a companhia de inúmeros outros “micro lixos” e, por si, são capazes de poluir em muito

maior escala que o “lixo normal”.

 

Você alguma vez já ouviu falar sobre “micro lixo”?
Sabe do que se trata? Já parou para pensar o quanto suas atitudes, muitas vezes automáticas e aparentemente

inofensivas, podem contribuir, e muito!, para a destruição e contaminação do meio-ambiente?
Bem, “micro lixo” é exatamente o que o nome diz: é um lixo pequeno, muito pequeno, mas que dificilmente é encontrado

sozinho, pois “ele“ sempre tem a companhia de inúmeros outros “micro lixos” e, por si, são capazes de poluir em muito

maior escala que o “lixo normal”.

 

O “micro lixo” é aquele que as nós costumamos achar que dá “menos trabalho para limpar”, são as tampas de garrafas,

os tocos de cigarro, os papéis de bala e chicletes, os palitinhos de pirulitos, as gomas de mascar, os canudos de bebidas,

os papéis de celofane e alumínio das carteiras de cigarro, as argolas das latas de bebidas, ou seja, tudo aquilo que for

pequeno e aparentemente insignificante e que jogamos ao chão quando vamos a um passeio, festa, caminhada…

 

O que não nos damos conta é que, como diz o ditado, de “grão em grão a galinha enche o papo”, ou seja, de micro lixo

em micro lixo, transformamos um vaso, um jardim ou um gramado em um enorme depósito de lixo, depósito este que

será difícil de ser limpo: é difícil, justamente por ser pequeno, por “se enterrar” ao chão e acabar “se escondendo”.

 

Tente, ao menos uma vez, limpar uma porção de um gramado cheia de tocos de cigarros, palitos de pirulito e tampas de

garrafas… Só existe uma forma de fazer esta limpeza: é se curvando e recolhendo, um a um, os pequenos micro lixos

existentes… Um trabalho cansativo, demorado, que “não rende” e, ao final, serve apenas para nos darmos conta de que

bastava uma simples conscientização para evitar-se tanta falta de respeito.


O plástico demora 100 anos para se decompor… Não sei ao certo quanto ao alumínio e as fibras de celulose, mas é tempo

o suficiente para inviabilizar a utilização do espaço que foi mal tratado pelas pessoas que ali transitaram.
Ninguém precisa se atar a uma árvore, ir de avião ao Canadá para defender os bebês focas ou filiar-se ao Greenpeace

Se você quiser e puder, ótimo! … caso contrário, limite-se a observar suas atitudes e o que você pode fazer para contribuir

por um futuro melhor.

 

Não faça discurso, nem ouça discursos vazios daqueles que só servem para encher a cabeça e tornar chato um assunto

importante: aja da forma que puder!
E, da próxima vez que for ao parque, a uma festa ao ar livre, a um passeio, acampar ou fazer uma caminhada ou trekking,

leve junto um saquinho e recolha seu micro lixo:

 

a natureza agradece!
Namastê!

 

O “micro lixo” é aquele que as nós costumamos achar que dá “menos trabalho para limpar”, são as tampas de garrafas, os

tocos de cigarro, os papéis de bala e chicletes, os palitinhos de pirulitos, as gomas de mascar, os canudos de bebidas, os

papéis de celofane e alumínio das carteiras de cigarro, as argolas das latas de bebidas, ou seja, tudo aquilo que for

pequeno e aparentemente insignificante e que jogamos ao chão quando vamos a um passeio, festa, caminhada…

 

microlixo-003

 

O que não nos damos conta é que, como diz o ditado, de “grão em grão a galinha enche o papo”, ou seja, de micro lixo em

micro lixo, transformamos um vaso, um jardim ou um gramado em um enorme depósito de lixo, depósito este que será

difícil de ser limpo: é difícil, justamente por ser pequeno, por “se enterrar” ao chão e acabar “se escondendo”.

 

microlixo-004

 

Tente, ao menos uma vez, limpar uma porção de um gramado cheia de tocos de cigarros, palitos de pirulito e tampas de

garrafas… Só existe uma forma de fazer esta limpeza: é se curvando e recolhendo, um a um, os pequenos micro lixos

existentes… Um trabalho cansativo, demorado, que “não rende” e, ao final, serve apenas para nos darmos conta de que

bastava uma simples conscientização para evitar-se tanta falta de respeito.


O plástico demora 100 anos para se decompor… Não sei ao certo quanto ao alumínio e as fibras de celulose, mas é tempo

o suficiente para inviabilizar a utilização do espaço que foi mal tratado pelas pessoas que ali transitaram.

 


Ninguém precisa se atar a uma árvore, ir de avião ao Canadá para defender os bebês focas ou filiar-se ao Greenpeace

Se você quiser e puder, ótimo! … caso contrário, limite-se a observar suas atitudes e o que você pode fazer para

contribuir por um futuro melhor.

 

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Não faça discurso, nem ouça discursos vazios daqueles que só servem para encher a cabeça e tornar chato um assunto

importante: aja da forma que puder!
E, da próxima vez que for ao parque, a uma festa ao ar livre, a um passeio, acampar ou fazer uma caminhada ou

trekking, leve junto um saquinho e recolha seu micro lixo:

 

a natureza agradece!
Namastê!

 

Bitucas de Cigarro

 

Um dos grandes problemas da poluição no mundo é gerado pelo descarte do microlixo. Mas o que é o microlixo?

Microlixo é um tipo de resíduo, formado por itens de pequeno tamanho, mas que em sua maioria são gerados em grande

volume. Exemplos deste tipo de lixo são papéis de bala, bitucas de cigarro, chicletes, e pequenas embalagens de produtos.

Este tipo de resíduo acaba escapando da varreção pública e seu destino invariavelmente são os canos de esgotos, rios e

praias. Seu acúmulo nas galerias de esgoto podem causar enchentes e trazer doenças para a população.

 

Para marcar sua luta contra este tipo de resíduo e pela conscientização das pessoas, os Recicleiros elegeram as bitucas como

seu símbolo na luta contra o microlixo. Devido à representatividade, volume e costume dos fumantes de jogar os filtros do

cigarros no chão – no Brasil são descartados anualmente 140 BILHÕES de filtros de cigarro – é o tipo de resíduo que

melhor representa esta classe.

 

Você que está nesta página e entende a importância desta luta, junte-se a nós e mostre aos seus familiares e amigos

que você é uma pessoa antenada e quer mudanças no nosso estilo de vida não sustentável. Registre seu apoio e divulgue

esta causa!