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Estudo publicado no jornal British Medical revelou que, anualmente, cerca de 845 mil toneladas de bitucas de cigarro são jogadas no chão, emporcalhando o mundo e, ainda, contaminando o solo e a água do planeta. O que fazer com todo esse lixo? A jovem francesa, de 22 anos, Flore Garcia-Bour tem a resposta na ponta da língua: um vestido!
Incomodada com a hipocrisia de seus vizinhos – que se empenhavam em fazer coleta seletiva em casa, mas viviam jogando bitucas de cigarro na rua –, Flore decidiu se mexer para diminuir a quantidade de lixo na sua cidade e, ao mesmo tempo, conscientizar a vizinhança para o problema que estavam criando: ela saiu pelas ruas de Paris recolhendo todas as pontas de cigarro que encontrava pela frente e está criando um vestido com o material coletado.
A ação ganhou um blog, batizado pela francesa de Le Mégot Défi* (O Desafio da Bituca de Cigarro, em tradução livre), e conquistou a simpatia dos moradores da cidade. Vários franceses acessam a página para acompanhar a jornada de Flore por uma Paris com menos bitucas de cigarro: em três semanas, a jovem conseguiu coletar cerca de 2.850 pontas e está finalizando seu primeiro vestido! — Já imaginou o cheiro dessa roupa?
Flore, claro, tem consciência de que, sozinha, não resolverá o problema das bitucas de cigarro em Paris, mas acredita que, com o Le Mégot Défi, pode fazer a sua parte e, ainda, inspirar outros cidadãos a fazer o mesmo. Se não for para criar um vestido, pelo menos para jogar as bitucas no lixo!
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Microlixo soma 18 mil toneladas de bitucas e miudezas por mês em SP
Prefeitura de São Paulo gasta mais de R$ 60 milhões mensais com varrição.
Pequenos itens jogados na rua também causam entupimentos de bueiros.
Aparentemente inofensivo, microlixo como papel de bala e bitucas de cigarro somam 18 mil toneladas por mês na capital paulista. Recolher essa sujeira contribuiu para um gasto de mais de R$ 60 milhões mensais com varrição na cidade.
Parece insignificante, mas um papelzinho na rua faz diferença. Mas ele vira uma quantidade enorme de lixo junto com o chiclete, a tampa de garrafa, a ponta de cigarro e a embalagem de picolé.
A prefeitura recolhe diariamente 55 toneladas de lixo dos bueiros de toda a cidade. A equipe do SPTV acompanhou a
limpeza de bocas de lobo em Santo Amaro, na Zona Sul. São mais de 11 mil na área da subprefeitura.
Antes de parar nos bueiros, o lixo está espalhado e muitas vezes passa despercebido. “Essa é a questão do microlixo.
A gente está acostumado com um padrão de sujeira grande e acha que não tem nada. Mas a gente parou e contou: só em uma emenda de dois tipos de calçada tem 47 bitucas. E lixo chama lixo. Essas 47 tendem a chamar outras 47”, diz Erich Burger, consultor ambiental.
Burger é dono de uma empresa que ensina a reciclagem de lixo e acompanhou a reportagem por ruas da Vila Mariana. Trabalho sem fim para o varredor Félix Amaral. No fim do dia, ele enche até três sacos de 100 litros. “Aqui a varrição é feita duas vezes ao dia. Limpo e mais ou menos três horas depois está sujo de novo. Tem vezes que você está recolhendo e eles estão jogando mais coisas”, diz o varredor.
A Avenida Paulista é outro lugar onde a praga são as bitucas. Agora que o cigarro é proibido em vários lugares, espaços
abertos como o vão livre do Masp viraram fumódromos. Mas nem só de bituca é feita a sujeira da região. Tem também
de tampinha de garrafa a talher de plástico. Coisas pequenas que deixam a cidade mais feia. E só estão ali porque alguém
não parou pra pensar que poderia carregar mais um pouquinho.
“Eu acho que é a nossa cultura de repassar o problema para o próximo. Realmente não tem lixeira e por isso eu faço o
exercício de falta de cidadania e jogo o lixo no chão? Não. Não tem lixeira você coloca o lixo no bolso, põe na sua bolsa.
Nada é lixo até sair da mão do consumidor”, diz Erich.
Você alguma vez já ouviu falar sobre “micro lixo”?
Sabe do que se trata? Já parou para pensar o quanto suas atitudes, muitas vezes automáticas e aparentemente inofensivas,
podem contribuir, e muito!, para a destruição e contaminação do meio-ambiente?
Bem, “micro lixo” é exatamente o que o nome diz: é um lixo pequeno, muito pequeno, mas que dificilmente é encontrado
sozinho, pois “ele“ sempre tem a companhia de inúmeros outros “micro lixos” e, por si, são capazes de poluir em muito
maior escala que o “lixo normal”.
Você alguma vez já ouviu falar sobre “micro lixo”?
Sabe do que se trata? Já parou para pensar o quanto suas atitudes, muitas vezes automáticas e aparentemente
inofensivas, podem contribuir, e muito!, para a destruição e contaminação do meio-ambiente?
Bem, “micro lixo” é exatamente o que o nome diz: é um lixo pequeno, muito pequeno, mas que dificilmente é encontrado
sozinho, pois “ele“ sempre tem a companhia de inúmeros outros “micro lixos” e, por si, são capazes de poluir em muito
maior escala que o “lixo normal”.
O “micro lixo” é aquele que as nós costumamos achar que dá “menos trabalho para limpar”, são as tampas de garrafas,
os tocos de cigarro, os papéis de bala e chicletes, os palitinhos de pirulitos, as gomas de mascar, os canudos de bebidas,
os papéis de celofane e alumínio das carteiras de cigarro, as argolas das latas de bebidas, ou seja, tudo aquilo que for
pequeno e aparentemente insignificante e que jogamos ao chão quando vamos a um passeio, festa, caminhada…
O que não nos damos conta é que, como diz o ditado, de “grão em grão a galinha enche o papo”, ou seja, de micro lixo
em micro lixo, transformamos um vaso, um jardim ou um gramado em um enorme depósito de lixo, depósito este que
será difícil de ser limpo: é difícil, justamente por ser pequeno, por “se enterrar” ao chão e acabar “se escondendo”.
Tente, ao menos uma vez, limpar uma porção de um gramado cheia de tocos de cigarros, palitos de pirulito e tampas de
garrafas… Só existe uma forma de fazer esta limpeza: é se curvando e recolhendo, um a um, os pequenos micro lixos
existentes… Um trabalho cansativo, demorado, que “não rende” e, ao final, serve apenas para nos darmos conta de que
bastava uma simples conscientização para evitar-se tanta falta de respeito.
O plástico demora 100 anos para se decompor… Não sei ao certo quanto ao alumínio e as fibras de celulose, mas é tempo
o suficiente para inviabilizar a utilização do espaço que foi mal tratado pelas pessoas que ali transitaram.
Ninguém precisa se atar a uma árvore, ir de avião ao Canadá para defender os bebês focas ou filiar-se ao Greenpeace …
Se você quiser e puder, ótimo! … caso contrário, limite-se a observar suas atitudes e o que você pode fazer para contribuir
por um futuro melhor.
Não faça discurso, nem ouça discursos vazios daqueles que só servem para encher a cabeça e tornar chato um assunto
importante: aja da forma que puder!
E, da próxima vez que for ao parque, a uma festa ao ar livre, a um passeio, acampar ou fazer uma caminhada ou trekking,
leve junto um saquinho e recolha seu micro lixo:
a natureza agradece!
Namastê!
O “micro lixo” é aquele que as nós costumamos achar que dá “menos trabalho para limpar”, são as tampas de garrafas, os
tocos de cigarro, os papéis de bala e chicletes, os palitinhos de pirulitos, as gomas de mascar, os canudos de bebidas, os
papéis de celofane e alumínio das carteiras de cigarro, as argolas das latas de bebidas, ou seja, tudo aquilo que for
pequeno e aparentemente insignificante e que jogamos ao chão quando vamos a um passeio, festa, caminhada…
O que não nos damos conta é que, como diz o ditado, de “grão em grão a galinha enche o papo”, ou seja, de micro lixo em
micro lixo, transformamos um vaso, um jardim ou um gramado em um enorme depósito de lixo, depósito este que será
difícil de ser limpo: é difícil, justamente por ser pequeno, por “se enterrar” ao chão e acabar “se escondendo”.
Tente, ao menos uma vez, limpar uma porção de um gramado cheia de tocos de cigarros, palitos de pirulito e tampas de
garrafas… Só existe uma forma de fazer esta limpeza: é se curvando e recolhendo, um a um, os pequenos micro lixos
existentes… Um trabalho cansativo, demorado, que “não rende” e, ao final, serve apenas para nos darmos conta de que
bastava uma simples conscientização para evitar-se tanta falta de respeito.
O plástico demora 100 anos para se decompor… Não sei ao certo quanto ao alumínio e as fibras de celulose, mas é tempo
o suficiente para inviabilizar a utilização do espaço que foi mal tratado pelas pessoas que ali transitaram.
Ninguém precisa se atar a uma árvore, ir de avião ao Canadá para defender os bebês focas ou filiar-se ao Greenpeace …
Se você quiser e puder, ótimo! … caso contrário, limite-se a observar suas atitudes e o que você pode fazer para
contribuir por um futuro melhor.
Não faça discurso, nem ouça discursos vazios daqueles que só servem para encher a cabeça e tornar chato um assunto
importante: aja da forma que puder!
E, da próxima vez que for ao parque, a uma festa ao ar livre, a um passeio, acampar ou fazer uma caminhada ou
trekking, leve junto um saquinho e recolha seu micro lixo:
a natureza agradece!
Namastê!
Bitucas de Cigarro
Um dos grandes problemas da poluição no mundo é gerado pelo descarte do microlixo. Mas o que é o microlixo?
Microlixo é um tipo de resíduo, formado por itens de pequeno tamanho, mas que em sua maioria são gerados em grande
volume. Exemplos deste tipo de lixo são papéis de bala, bitucas de cigarro, chicletes, e pequenas embalagens de produtos.
Este tipo de resíduo acaba escapando da varreção pública e seu destino invariavelmente são os canos de esgotos, rios e
praias. Seu acúmulo nas galerias de esgoto podem causar enchentes e trazer doenças para a população.
Para marcar sua luta contra este tipo de resíduo e pela conscientização das pessoas, os Recicleiros elegeram as bitucas como
seu símbolo na luta contra o microlixo. Devido à representatividade, volume e costume dos fumantes de jogar os filtros do
cigarros no chão – no Brasil são descartados anualmente 140 BILHÕES de filtros de cigarro – é o tipo de resíduo que
melhor representa esta classe.
Você que está nesta página e entende a importância desta luta, junte-se a nós e mostre aos seus familiares e amigos
que você é uma pessoa antenada e quer mudanças no nosso estilo de vida não sustentável. Registre seu apoio e divulgue
esta causa!